BRINCAR PARA APRENDER: CAMINHOS LÚDICOS PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E EMOCIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Autores

  • Alessandra da Silva Oliveira Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Paraguai Autor
  • Ana Paula da Silva Costa Piau Universidad Europea del Atlantico, Espanha Autor
  • Joseane Nascimento Lima da Silva Ângelo Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Paraguai Autor
  • Wilma Angélica da Silva Universidade do Estado de Mato Grosso, Brasil Autor
  • Rosane dos Reis Pires Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Paraguai Autor

DOI:

https://doi.org/10.46550/tbma3a71

Resumo

Reconhecido como prática formativa essencial, o brincar foi abordado neste artigo como um eixo estruturante da Educação Infantil, articulando aprendizagem significativa, desenvolvimento cognitivo e expressão emocional. Partindo dessa compreensão, o estudo teve como objetivo analisar as contribuições do brincar nesse processo, identificando seus benefícios e suas possibilidades de aplicação em contextos presenciais e a distância, com atenção especial às brincadeiras estruturadas e não estruturadas e aos recursos tecnológicos que potencializam essa vivência. A investigação foi conduzida por meio de uma pesquisa qualitativa, com abordagem bibliográfica, entendida, segundo Bastos e Keller (1995), como um procedimento sistemático de levantamento, leitura e análise de obras teóricas publicadas, com a finalidade de embasar a compreensão sobre determinado fenômeno e organizar os saberes existentes. A coleta de dados foi realizada por meio da leitura criteriosa de textos acadêmicos, cujos conteúdos foram organizados em três eixos principais: a importância do brincar para o desenvolvimento infantil; o uso de tecnologias digitais associadas às práticas lúdicas em diferentes formatos de ensino; e a distinção entre brincadeiras estruturadas e não estruturadas, considerando suas contribuições específicas. Ao final do estudo, constatou-se que o brincar, quando inserido de forma planejada, respeitosa e intencional no planejamento pedagógico, potencializou não apenas a aprendizagem, mas também a autonomia, a criatividade e o bem-estar das crianças, reafirmando sua função indispensável na promoção de experiências educativas mais humanas, participativas e conectadas com as necessidades da infância.

Publicado

2025-08-22

Edição

Seção

Artigos