EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E JUSTIÇA SOCIAL: CAMINHOS PARA A EMANCIPAÇÃO, A FORMAÇÃO CRÍTICA E A INSERÇÃO PROFISSIONAL
DOI:
https://doi.org/10.46550/1ryr5s50Resumo
O presente artigo teve como objetivo analisar a Educação de Jovens e Adultos (EJA) como instrumento de transformação social, a partir dos eixos temáticos da superação das desigualdades, da formação docente e da relação entre currículo e inserção profissional. O estudo abordou a EJA como modalidade educacional voltada à reparação de trajetórias interrompidas e à construção de oportunidades para sujeitos historicamente excluídos do sistema de ensino. A metodologia adotada baseou-se em uma pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa, fundamentada na análise de autores consagrados no campo da educação, como Freire, Santos, Gouveia, Silva, Rocha e Santana, cuja produção permitiu uma leitura crítica sobre as políticas, práticas e sentidos atribuídos à EJA no cenário educacional brasileiro. Os resultados revelaram que, embora a EJA exercesse um papel significativo na valorização identitária e na promoção da equidade, persistiam desafios relacionados à descontinuidade da oferta, à rigidez curricular e à formação docente insuficiente. Concluiu-se que a EJA deve ser compreendida como espaço ativo de transformação e justiça social, cuja efetividade depende de práticas pedagógicas contextualizadas, currículos participativos e políticas públicas comprometidas com os direitos dos sujeitos atendidos. Por fim, indicou-se a necessidade de novas pesquisas que acompanhem, de forma longitudinal, os impactos dessa modalidade sobre a vida pessoal e profissional dos educandos.
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Copyright (c) 2025 Alessandro Vieira de Freitas, Maria de Fátima Ferreira da Rocha Vieira, Maria Aparecida Barbosa Rocha, Kátia Ferreira Pires, Antonia Maria Fernandes de Sousa (Autor)

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