DO LÁPIS AO CORAÇÃO: O ENSINO QUE MARCA VIDAS
DOI:
https://doi.org/10.46550/sv2hcv54Resumo
Este artigo teve como objetivo investigar de que maneira a afetividade atuou como elemento decisivo na mediação da aprendizagem da escrita, na construção da autonomia dos estudantes e na permanência escolar em contextos de vulnerabilidade social. O estudo abordou a afetividade como dimensão constitutiva da prática docente, analisando seu impacto direto nas relações pedagógicas e nos processos formativos em diferentes níveis da escolarização básica. A pesquisa foi conduzida por meio de metodologia bibliográfica, com base na análise de textos acadêmicos publicados entre 2020 e 2025, selecionados por sua relevância teórica e rigor metodológico. As fontes consultadas permitiram identificar que a afetividade não representou um aspecto acessório da educação, mas configurou-se como condição estruturante para o engajamento discente, o desenvolvimento da autorregulação e o sentimento de pertencimento ao ambiente escolar. Verificou-se, ainda, que vínculos afetivos consistentes, especialmente entre professores e alunos, favoreceram práticas pedagógicas mais humanizadas, reduziram os índices de evasão e contribuíram para o sucesso escolar, sobretudo em realidades marcadas por desigualdade social. Concluiu-se que investir na dimensão afetiva do ensino representou não apenas uma demanda pedagógica, mas também uma exigência ética frente às múltiplas fragilidades enfrentadas pelos sujeitos no espaço escolar.
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Copyright (c) 2025 Solange da Silva Franco, Elza Pereira dos Santos, Danielle Lopes, Angela Maria da Silva Rodrigues Guimarães, Cintia de Oliveira Barros (Autor)

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