FORMAÇÃO CONTINUADA DOCENTE: ENTRE OS LIMITES TRADICIONAIS, AS POLÍTICAS PÚBLICAS E OS COMPROMISSOS COM O FUTURO EDUCACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.46550/74vycj19Resumo
Este artigo teve como objetivo analisar os limites e desafios dos modelos tradicionais de formação continuada de professores, com base em estudos recentes e em diálogo com as diretrizes das políticas públicas educacionais brasileiras. A temática abordou criticamente a persistência de práticas formativas centradas em modelos prescritivos, homogêneos e desarticulados da realidade escolar, que ainda predominam nos sistemas de ensino. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa, fundamentada em revisão bibliográfica, com a seleção e análise de textos acadêmicos publicados em periódicos indexados, principalmente na base SciELO. O estudo concentrou-se na produção de autores que discutem a formação docente a partir de perspectivas críticas, articulando os conceitos de prática pedagógica, autonomia profissional e responsabilidade institucional. Constatou-se que os modelos vigentes de formação continuada apresentam baixa efetividade quanto à transformação das práticas docentes, sendo frequentemente utilizados como instrumentos de cumprimento burocrático de metas legais, e não como processos reflexivos voltados ao desenvolvimento profissional. A análise revelou, ainda, a necessidade de políticas formativas contextualizadas, fundamentadas no diálogo entre professores, nas condições reais de trabalho e na valorização do saber pedagógico situado. Concluiu-se que há uma lacuna entre os princípios normativos e as formas de implementação, o que compromete o potencial emancipador da formação continuada.
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