INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: CAMINHOS INOVADORES, DESAFIOS EMERGENTES E LIMITES ÉTICOS

Autores

  • Renata Venancio Pereira MUST University, Estados Unidos Autor
  • Simone da Silva Almeida Santos MUST University, Estados Unidos Autor
  • Delvani Pereira de Souza MUST University, Estados Unidos Autor
  • Marcelo Martins Holtz MUST University, Estados Unidos Autor
  • Audierli Cavalcante Oliveira MUST University, Estados Unidos Autor
  • Janita Alves da Silva MUST University, Estados Unidos Autor
  • Suely Bueno de Azeredo MUST University, Estados Unidos Autor

DOI:

https://doi.org/10.46550/qh4rj253

Resumo

A crescente integração da Inteligência Artificial (IA) na Educação a Distância (EaD) tem provocado profundas mudanças nas práticas pedagógicas e na dinâmica das interações educacionais. Este cenário é caracterizado pela personalização dos processos de aprendizagem, automação de avaliações e reconfiguração do papel docente, o que desperta interesse crescente na comunidade acadêmica. Ao mesmo tempo em que se reconhecem as contribuições dessas tecnologias para a ampliação do acesso e a melhoria do desempenho discente, surgem preocupações quanto aos limites éticos, à proteção de dados e à qualidade das interações humanas no ambiente virtual. O objetivo geral desta pesquisa foi investigar as vantagens, desvantagens e os limites éticos da aplicação da Inteligência Artificial na Educação a Distância, através de uma revisão bibliográfica nacional e internacional, considerando seus impactos pedagógicos e institucionais. O estudo adotou uma abordagem qualitativa, com base em pesquisa bibliográfica, utilizando como fontes principais artigos científicos e documentos publicados entre 2015 e 2025. As buscas foram realizadas nas bases de dados Periódicos CAPES e SciELO. Durante a seleção, priorizaram-se estudos com rigor metodológico e relevância teórica, incluindo autores como Bezerra et al. (2024), Guimarães et al. (2023) e Barbosa (2024). Os principais resultados apontaram que, embora a IA ofereça recursos inovadores para personalizar o ensino e otimizar processos, sua adoção indiscriminada pode ampliar desigualdades educacionais e comprometer a privacidade dos estudantes. Pesquisas futuras devem aprofundar o debate sobre políticas regulatórias e formação docente para o uso ético dessas tecnologias.

Publicado

2024-07-15

Edição

Seção

Artigos