AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: CONECTANDO SABERES NO SÉCULO XXI

Resumo

Este artigo teve como objetivo analisar a contribuição dos ‘Ambientes Virtuais de Aprendizagem’ para o processo de ensino-aprendizagem no ensino superior, com ênfase na mediação docente, nos desafios de implementação e no desenvolvimento de competências nos estudantes. O estudo abordou a relação entre tecnologia educacional e práticas pedagógicas em contextos universitários, explorando os efeitos das plataformas digitais na reconfiguração dos processos formativos. A pesquisa, de natureza qualitativa, foi realizada por meio de levantamento e análise bibliográfica, utilizando textos acadêmicos publicados entre 2005 e 2025, selecionados conforme critérios de relevância e afinidade temática, obtidos no Google Acadêmico. Os resultados demonstraram que, apesar das limitações técnicas, estruturais e formativas que dificultaram a consolidação dos ambientes virtuais, esses espaços configuraram-se como instrumentos eficazes para ampliar o acesso ao conhecimento, promover a autonomia discente e incentivar práticas pedagógicas mais colaborativas, desde que acompanhados de mediação docente qualificada e planejamento institucional. Constatou-se também que os AVAs têm potencial para desenvolver competências cognitivas e interativas alinhadas às exigências educacionais contemporâneas, desde que integrados a metodologias participativas e recursos avaliativos diversificados. Concluiu-se, por fim, que os desafios observados não inviabilizaram os resultados pedagógicos, mas apontaram para a necessidade de políticas de formação docente e investimento em infraestrutura digital como condições estruturantes para o uso efetivo desses ambientes.