A CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA NA PRIMEIRA INFÂNCIA: PRÁTICAS E DESAFIOS

Autores

  • Delianni Alves Pereira Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Paraguai Autor
  • Anick Danielle Bezerra da Silva Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Paraguai Autor
  • Euclésia Sampaio de Medeiros Bezerra Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Paraguai Autor
  • Raquel Carolina Barreiros Silva Facultad Interamericana de Ciências Sociales, Paraguai Autor
  • Thays Cristine Scariot Peres Facultad Interamericana de Ciências Sociales, Paraguai Autor

DOI:

https://doi.org/10.46550/x1xmer74

Resumo

O presente artigo teve como objetivo analisar, à luz de referenciais teóricos contemporâneos, as estratégias educativas que favoreceram a autonomia de crianças pequenas no contexto da educação infantil. A pesquisa abordou a autonomia como um processo progressivo, construído por meio das interações sociais, da organização intencional dos ambientes e das práticas pedagógicas que reconhecem a criança como sujeito de direitos. A investigação foi conduzida por meio de pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, fundamentada na análise de artigos científicos obtidos no Google Acadêmico, selecionados a partir de critérios de atualidade, relevância temática e acessibilidade. As palavras-chave utilizadas nas buscas permitiram refinar o levantamento, assegurando a pertinência das publicações analisadas. A técnica de análise de conteúdo foi empregada para sistematizar os dados e identificar três eixos principais: as interações sociais como mediadoras da autonomia; a brincadeira e o movimento livre como estratégias formativas; e as práticas pedagógicas associadas à organização dos espaços escolares. Os resultados revelaram que a autonomia infantil não emergiu de forma espontânea, mas como resultado de ações educativas planejadas, pautadas na escuta, no respeito à singularidade e na valorização da participação das crianças na rotina institucional. Concluiu-se que o desenvolvimento da autonomia exige um ambiente educativo que assegure liberdade com responsabilidade, mediação sensível por parte dos adultos e oportunidades concretas de tomada de decisão. A análise evidenciou, ainda, que tais práticas contribuem para a formação de sujeitos ativos, éticos e colaborativos desde os primeiros anos de vida.

Publicado

2025-07-10

Edição

Seção

Artigos