CABEÇA, CORAÇÃO E CADERNO: EDUCAÇÃO PARA A VIDA
DOI:
https://doi.org/10.46550/c60f1058Resumo
O presente artigo teve como objetivo compreender de que modo as emoções, mediadas pelas interações escolares e pelas práticas pedagógicas, influenciaram o desempenho cognitivo dos estudantes e sua relação com os saberes escolares. A pesquisa abordou a relação entre estados emocionais e processos de aprendizagem, considerando a atuação docente, o papel do jogo e a importância do ambiente escolar na formação integral dos alunos. Para isso, adotou-se uma metodologia de natureza qualitativa e bibliográfica, com base na análise de produções acadêmicas publicadas entre 2020 e 2025, selecionadas a partir de critérios de atualidade, pertinência temática e rigor científico. As análises evidenciaram que emoções positivas, como segurança e pertencimento, favoreceram o engajamento, a atenção e a memória, enquanto emoções negativas, como medo e ansiedade, comprometeram o desempenho acadêmico e a capacidade de interação. Constatou-se que práticas pedagógicas que valorizam o acolhimento emocional e o uso intencional de jogos contribuem para o fortalecimento de vínculos, o desenvolvimento da empatia e a promoção da aprendizagem significativa. Concluiu-se que a dimensão afetiva, longe de representar um elemento secundário, constitui um componente estruturante da experiência escolar e deve ser considerada na formulação de propostas educativas mais inclusivas e humanizadas.
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Copyright (c) 2025 Jáder Vinícius Moreira Moura, Natal Barros Castro, Adriana Alves Borges, Luciana Gomes da Silva Cardozo, Patricia Luzia Pequeno dos Santos de Oliveira (Autor)

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