ENTRE LÁPIS E PIXELS: O DESAFIO DA EDUCAÇÃO HÍBRIDA
DOI:
https://doi.org/10.46550/dez7m096Resumo
O presente artigo teve como objetivo analisar o ensino híbrido como alternativa pedagógica contemporânea, observando seus impactos na personalização da aprendizagem, na organização do tempo e do espaço educacionais e nas competências docentes. O estudo abordou o tema do ensino híbrido no contexto da educação básica e superior, destacando suas possibilidades de integrar práticas presenciais e digitais de forma articulada. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica em bases de dados acadêmicas, a partir de produções científicas recentes, o que permitiu identificar contribuições relevantes de diferentes autores. A análise desenvolvida demonstrou que a personalização da aprendizagem foi viabilizada pela flexibilidade dos recursos digitais aliados à interação presencial, permitindo que os alunos avançassem em seus próprios ritmos sem perder a dimensão social do processo educativo. Além disso, verificou-se que os modelos híbridos implicaram uma reorganização significativa do tempo e do espaço escolares, redefinindo também as práticas avaliativas. Constatou-se, ainda, que a mediação pedagógica exigiu dos docentes o desenvolvimento de competências específicas, envolvendo tanto o domínio técnico das tecnologias quanto a capacidade de promover interações pedagógicas significativas. Por fim, concluiu-se que o ensino híbrido apresentou potencial para ampliar as oportunidades de aprendizagem e fortalecer o papel do professor como mediador, embora tenha revelado limitações relacionadas à sobrecarga docente e à necessidade de formação continuada.
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