APRENDER EM MÚLTIPLAS PERSPECTIVAS: A FLEXIBILIDADE COGNITIVA COMO REFERENCIAL DA DOCÊNCIA DIGITAL
DOI:
https://doi.org/10.46550/tjv3br65Resumo
O presente artigo teve como objetivo analisar como a Teoria da Flexibilidade Cognitiva pôde ser aplicada à formação docente em ambientes digitais, relacionando-a à mediação no e-learning e à formulação de modelos pedagógicos para enfrentar a incerteza educacional do século XXI. O estudo abordou a transformação das práticas pedagógicas frente ao avanço das tecnologias digitais e à necessidade de preparar sujeitos capazes de reorganizar saberes em cenários complexos e imprevisíveis. A pesquisa caracterizou-se como bibliográfica, fundamentada na seleção, leitura e análise crítica de obras científicas disponíveis em bases reconhecidas, priorizando materiais relevantes e atuais que dialogaram com a temática investigada. Os resultados apontaram que a flexibilidade cognitiva, ao propor a aprendizagem a partir de múltiplas perspectivas e da reorganização de conhecimentos, constituiu-se em um referencial decisivo para orientar práticas docentes em ambientes digitais. Constatou-se, ainda, que a mediação pedagógica representou elemento central para garantir qualidade e inclusão no e-learning, exigindo dos professores não apenas domínio técnico, mas também sensibilidade crítica e ética. Por fim, verificou-se que os modelos pedagógicos voltados para a incerteza, fundamentados na flexibilidade, favoreceram a formação de sujeitos autônomos, criativos e preparados para enfrentar os desafios contemporâneos, ressaltando a importância de práticas educacionais mais adaptativas e democráticas.
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