EDUCAR COM EMPATIA: A REVOLUÇÃO DO AFETO

Resumo

O artigo apresentou como tema central a empatia enquanto elemento transformador das práticas educativas, destacando sua relevância para a construção de uma escola inclusiva, democrática e comprometida com a formação integral dos sujeitos. Partiu-se da compreensão de que a empatia, ao ser incorporada ao cotidiano pedagógico, fortaleceu vínculos, ampliou a confiança e promoveu a valorização das singularidades dos estudantes, tornando o ambiente escolar espaço de pertencimento e de participação ativa. O objetivo do estudo consistiu em discutir de que maneira práticas de escuta atenta, diálogo constante, clima afetivo e acolhedor e valorização das diferenças contribuíram para a ressignificação da experiência educativa. Para alcançar esse propósito, foi utilizada a pesquisa bibliográfica, compreendida como metodologia que possibilitou reunir, organizar e interpretar contribuições teóricas já publicadas, a fim de subsidiar a análise de problemas educacionais. Segundo Santana, Narciso e Santana (2025), esse tipo de investigação favoreceu a sistematização de informações e a ampliação do debate acadêmico, permitindo identificar perspectivas convergentes e lacunas a serem exploradas. A técnica de análise consistiu na leitura crítica dos textos coletados em bases acadêmicas de relevância, considerando o recorte temporal entre 2015 e 2025. Os resultados evidenciaram que a empatia, ao transformar a maneira de escutar, dialogar, lidar com os erros e respeitar as diferenças, constituiu-se em força essencial para o fortalecimento da aprendizagem e da cidadania. Concluiu-se, portanto, que a empatia assumiu papel estratégico para a promoção de uma educação mais humana, solidária e significativa, ao mesmo tempo em que se reconheceu a necessidade de novas pesquisas que aprofundassem sua aplicação em diferentes contextos educacionais.