EDUCAÇÃO E NEUROCIÊNCIA: COMO O CÉREBRO APRENDE E O QUE ISSO SIGNIFICA PARA A SALA DE AULA
DOI:
https://doi.org/10.46550/sazhrz83Resumo
O presente artigo teve como objetivo investigar de que forma os conhecimentos da neurociência podem contribuir para a compreensão dos processos de aprendizagem e para o aprimoramento das práticas pedagógicas em sala de aula. O tema foi desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica qualitativa, com análise de artigos publicados entre 2020 e 2023. A investigação concentrou-se em três eixos principais: a neuroplasticidade como base da aprendizagem significativa; as funções nervosas superiores no processo cognitivo; e a aplicação prática dos conceitos neurocientíficos na atuação docente. Os resultados revelaram que o cérebro humano, por meio da plasticidade sináptica, adapta-se continuamente às experiências de ensino, desde que estas sejam relevantes, contextualizadas e emocionalmente significativas. Além disso, ficou evidente que funções como atenção, memória, motivação e autorregulação são fundamentais para consolidar o conhecimento escolar. Concluiu-se que práticas pedagógicas alinhadas à neurociência favorecem o desenvolvimento integral dos estudantes e requerem um novo olhar sobre o papel do professor como mediador cognitivo. Recomenda-se que pesquisas futuras aprofundem a aplicação empírica desses saberes em diferentes contextos educacionais, ampliando a interface entre educação e ciência.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Márcia Magaly Moreira de Miranda, Sônia Maria Gonçalves Dias, Lucieli Luiza Wunsch, Janice Rafaela Belo Borella, Romilda Ferreira da Silva (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.