EDUCAÇÃO E NEUROCIÊNCIA: COMO O CÉREBRO APRENDE E O QUE ISSO SIGNIFICA PARA A SALA DE AULA

Autores

  • Márcia Magaly Moreira de Miranda MUST University, Estados Unidos Autor
  • Sônia Maria Gonçalves Dias MUST University, Estados Unidos Autor
  • Lucieli Luiza Wunsch MUST University, Estados Unidos Autor
  • Janice Rafaela Belo Borella MUST University, Estados Unidos Autor
  • Romilda Ferreira da Silva Faculdade Venda Nova do Imigrante, Brasil Autor

DOI:

https://doi.org/10.46550/sazhrz83

Resumo

O presente artigo teve como objetivo investigar de que forma os conhecimentos da neurociência podem contribuir para a compreensão dos processos de aprendizagem e para o aprimoramento das práticas pedagógicas em sala de aula. O tema foi desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica qualitativa, com análise de artigos publicados entre 2020 e 2023. A investigação concentrou-se em três eixos principais: a neuroplasticidade como base da aprendizagem significativa; as funções nervosas superiores no processo cognitivo; e a aplicação prática dos conceitos neurocientíficos na atuação docente. Os resultados revelaram que o cérebro humano, por meio da plasticidade sináptica, adapta-se continuamente às experiências de ensino, desde que estas sejam relevantes, contextualizadas e emocionalmente significativas. Além disso, ficou evidente que funções como atenção, memória, motivação e autorregulação são fundamentais para consolidar o conhecimento escolar. Concluiu-se que práticas pedagógicas alinhadas à neurociência favorecem o desenvolvimento integral dos estudantes e requerem um novo olhar sobre o papel do professor como mediador cognitivo. Recomenda-se que pesquisas futuras aprofundem a aplicação empírica desses saberes em diferentes contextos educacionais, ampliando a interface entre educação e ciência.

Publicado

2024-06-30

Edição

Seção

Artigos