EDUCAÇÃO INTERCULTURAL E GLOBALIZAÇÃO: DESAFIOS NA FORMAÇÃO DO SUJEITO CRÍTICO
DOI:
https://doi.org/10.46550/7mt2mb71Resumo
O presente artigo teve como objetivo analisar os desafios impostos pela globalização à formação do sujeito crítico no contexto da educação intercultural. Partiu-se da compreensão de que os efeitos da globalização intensificaram os encontros entre diferentes culturas no espaço escolar, exigindo novas posturas pedagógicas. A pesquisa, de natureza bibliográfica, fundamentou-se na análise interpretativa de três artigos científicos publicados entre 2023 e 2025, os quais discutem a educação intercultural crítica, a formação docente e os obstáculos institucionais à efetivação dessa proposta. Os resultados evidenciaram que a educação intercultural, quando concebida como projeto político-pedagógico, contribui para a superação de práticas escolares homogeneizantes, favorecendo a valorização das identidades culturais e a construção da justiça curricular. Observou-se, contudo, a existência de barreiras estruturais e epistemológicas, como a resistência docente, a ausência de políticas públicas consistentes e a falta de formação continuada adequada. Concluiu-se que a formação do sujeito crítico requer o engajamento de educadores conscientes de seu papel político e a institucionalização de práticas interculturais permanentes. O estudo aponta para a necessidade de ampliar investigações empíricas sobre experiências pedagógicas que incorporem a interculturalidade como eixo estruturante da ação educativa.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Francilino Paulo de Sousa, Djan Franco Souza Ferreira, Josefa Samara da Conceição Carlos, Ângela Maria da Silva Coelho Monteiro, Elisangela Honório Barbosa da Silva (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.