LEITURA LITERÁRIA NA INFÂNCIA: MEDIAÇÃO, FAMÍLIA E POLÍTICAS PÚBLICAS
DOI:
https://doi.org/10.46550/b4qkqt44Resumo
O presente artigo teve como objetivo analisar a importância da literatura infantil para a formação de pequenos leitores no contexto da educação infantil brasileira. O estudo abordou o tema da leitura literária como prática formativa fundamental, considerando três dimensões: a mediação docente, a influência familiar e os limites das políticas públicas de leitura. Para isso, foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa, com abordagem bibliográfica, fundamentada na análise interpretativa de produções acadêmicas recentes, selecionadas a partir de critérios temáticos e relevância para o campo educacional. As fontes consultadas foram organizadas e discutidas com base em categorias analíticas, permitindo articular diferentes perspectivas teóricas sobre o papel da literatura na infância. Os resultados apontaram que a mediação do professor é decisiva para a construção do hábito leitor, principalmente quando associada a práticas planejadas, afetivas e frequentes. Verificou-se também que o envolvimento da família favorece a formação de vínculos positivos com os livros, embora fatores socioeconômicos dificultem a presença da leitura em muitos lares. Por fim, observou-se que as políticas públicas de incentivo à leitura apresentam fragilidades quanto à implementação, continuidade e alcance, sobretudo em regiões de baixa infraestrutura. Concluiu-se que a literatura infantil deve ser tratada como um direito educacional e cultural da criança, sendo necessária a articulação entre escola, família e Estado para garantir o acesso pleno a práticas leitoras significativas.
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Copyright (c) 2025 Veralús Batista da Silva Delgado, Liliane Inácia da Silva, Ismael dos Santos Oliveira, Eugirlene Pinheiro da Silva Carvalho, Delianni Alves Pereira (Autor)

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