TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA EDUCAÇÃO: PROMOVENDO A ACESSIBILIDADE E A INCLUSÃO
DOI:
https://doi.org/10.46550/k77agk64Resumo
A acessibilidade educacional, longe de constituir um dado assegurado pelas normativas vigentes, permanece como desafio e horizonte em constante disputa no espaço escolar. Entre proclamações de inclusão e práticas que silenciam a diferença, as tecnologias assistivas insinuam possibilidades que não se esgotam na adaptação técnica: são estratégias políticas de reconfiguração do aprender e do ensinar. O presente estudo tem como objetivo compreender o papel das tecnologias assistivas na promoção da acessibilidade e da inclusão escolar, tratando-as como práticas éticas que questionam as lógicas excludentes ainda naturalizadas. Recorre-se a uma metodologia bibliográfica, apoiada na análise crítica de textos que tensionam a formação docente, a mediação pedagógica e a transformação das culturas escolares. As tecnologias assistivas, quando integradas de modo reflexivo, deslocam paradigmas pedagógicos e abrem caminhos onde antes havia barreiras invisíveis. Seu uso, entretanto, exige mais do que dispositivos: requer rupturas nas concepções de sujeito, de conhecimento e de escola. Não basta a inserção formal de corpos diversos. A inclusão, para ser ética, precisa reconfigurar as condições mesmas de produção dos saberes. Promover acessibilidade, nesse sentido, implica resistir à homogeneização e afirmar a pluralidade como princípio pedagógico irredutível. É nesse movimento, tenso e inacabado, que a educação se reinventa como espaço de participação plena.
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Copyright (c) 2024 Ana Lemes Chaves, Lilian Alves de Amorim Silva, Sandro Carlos Diniz Mendes, Valdete de Rezende Lopes, Zilma Barbosa Lima Morais (Autor)

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