A GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA: UM CAMINHO PARA A QUALIDADE DO ENSINO
DOI:
https://doi.org/10.46550/pnftgj98Resumo
O presente artigo teve como objetivo analisar os fatores que afetaram a consolidação de práticas de gestão democrática, considerando a participação da comunidade escolar, a coerência entre os discursos normativos e as práticas institucionais, bem como a formação dos diretores escolares. O estudo abordou a gestão democrática como princípio legal e político da educação pública brasileira, investigando seus limites e contradições à luz de referenciais teóricos recentes. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, por meio de levantamento e análise bibliográfica, com base em autores que discutiram os fundamentos, desafios e potencialidades da atuação participativa nas unidades escolares. As obras selecionadas foram organizadas por categorias temáticas, permitindo o diálogo crítico entre diferentes perspectivas. Os resultados indicaram que, apesar da previsão normativa, a gestão democrática permaneceu fragilizada por práticas centralizadas, escassez de políticas de formação continuada e pela ausência de mecanismos eficazes de escuta e deliberação coletiva. Além disso, constatou-se que o distanciamento entre o discurso legal e a realidade institucional comprometeu o fortalecimento de processos democráticos sustentáveis no cotidiano escolar. Concluiu-se que a efetivação da gestão democrática exige a superação de uma concepção meramente formal da participação, demandando políticas estruturadas de formação crítica, articulação entre os sujeitos escolares e valorização dos espaços colegiados.
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Copyright (c) 2025 Cleide Thatiane Silva Ribeiro, Cacilda Inacio da Silva, Renata Nunes Camargo, Elineuda do Socorro Santos Picanço Sousa, Valdirene Aparecida Pereira Damasceno (Autor)

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