QUALIDADE EM CONSTRUÇÃO: OLHARES CRÍTICOS SOBRE A GESTÃO EDUCACIONAL

Autores

  • Francine Monica Vieira MUST University, Estados Unidos Autor
  • Maria Lucia Rodrigues dos Santos Ivo MUST University, Estados Unidos Autor
  • Marcela Paschoa MUST University, Estados Unidos Autor
  • Ivete Fontes de Sá MUST University, Estados Unidos Autor
  • Lidiane Rezende Cavalcante MUST University, Estados Unidos Autor
  • Lilia da Silva Cordeiro Cavalcante MUST University, Estados Unidos Autor
  • Luziene Lopes Gomes MUST University, Estados Unidos Autor

DOI:

https://doi.org/10.46550/xcx6r189

Resumo

A qualidade da educação brasileira transformou-se em uma das pautas centrais das políticas públicas, especialmente a partir das últimas décadas do século XX, impulsionada por reformas gerenciais voltadas à mensuração do desempenho escolar. Sob esse paradigma, surgiram instrumentos como o Ideb, que redefiniram a gestão educacional a partir de parâmetros técnicos, muitas vezes distantes das realidades locais. Essa reconfiguração, baseada em indicadores, tem reforçado desigualdades históricas ao negligenciar trajetórias escolares marcadas por exclusão. Nesse cenário, os processos de internacionalização emergem como nova referência de excelência, sobretudo no ensino superior, deslocando o foco das necessidades sociais para metas de visibilidade global. A presente pesquisa teve como objetivo analisar criticamente os sentidos atribuídos à qualidade da educação na contemporaneidade, com ênfase nas implicações dos processos de internacionalização. O estudo adotou abordagem qualitativa, com base em pesquisa bibliográfica, utilizando materiais como artigos científicos e documentos acadêmicos obtidos por meio de buscas em bases de dados acadêmicas. Autores como Charlot (2021), Carvalho e Real (2020) e Nascimento e Cury (2020) fundamentaram as reflexões teóricas. Os resultados evidenciam tensões entre metas normativas e práticas educacionais, além da necessidade de repensar a gestão da qualidade a partir de valores como equidade, diversidade e participação. Estudos futuros podem explorar como tais políticas são concretamente apropriadas nas instituições, buscando alternativas críticas às lógicas avaliativas hegemônicas e promovendo práticas educacionais mais inclusivas e contextualizadas.

Publicado

2025-06-01

Edição

Seção

Artigos