INCLUIR É ATIVAR: METODOLOGIAS NO ENSINO TÉCNICO COM EQUIDADE ÉTNICO-RACIAL

Autores

  • Kely Moreira Pereira da Rocha  Nobre MUST University, Estados Unidos Autor
  • Kelcia Patrícia Batemarque Universidade Federal de Rondonópolis, Brasil Autor
  • Maria Angela Teodoro MUST University, Estados Unidos Autor
  • Cristiany Lima Láuar MUST University, Estados Unidos Autor
  • Maria Aparecida Ribeiro de Magalhães Nascimento MUST University, Estados Unidos Autor
  • Sandra Régina Moreira Pires  Dietz MUST University, Estados Unidos Autor
  • Cátia Cirlene Vieira Esperandir MUST University, Estados Unidos Autor
  • Ana Domingas Leite da Silvar MUST University, Estados Unidos Autor

DOI:

https://doi.org/10.46550/w5jbpy74

Resumo

A presente pesquisa discute o papel das metodologias ativas como instrumento de promoção da equidade étnico-racial no ensino técnico. Em um cenário educacional ainda marcado por desigualdades e exclusões, pensar práticas pedagógicas que valorizem as identidades e experiências de estudantes negros e indígenas torna-se um imperativo ético e político. O ensino técnico, muitas vezes orientado por currículos pragmáticos e eurocentrados, carece de estratégias que reconheçam a diversidade cultural presente nas salas de aula. Nesse contexto, as metodologias ativas despontam como alternativas viáveis ao promoverem protagonismo estudantil, diálogo entre saberes e valorização das trajetórias individuais. O objetivo geral deste trabalho é analisar de que maneira as metodologias ativas podem contribuir para a promoção da equidade étnico-racial no ensino técnico, com foco em práticas pedagógicas inclusivas voltadas a estudantes negros e indígenas. A pesquisa foi desenvolvida por meio de abordagem qualitativa, de natureza bibliográfica e documental. Foram consultadas fontes nas bases CAPES, SciELO e Google Acadêmico, com publicações entre 2017 e 2024, utilizando termos relacionados ao ensino técnico e à inclusão étnico-racial. Os resultados evidenciam que, quando aplicadas com intencionalidade crítica, essas metodologias possibilitam experiências formativas mais plurais e acolhedoras. Projetos interdisciplinares, narrativas de vivência e uso de tecnologias digitais foram destacados como estratégias eficazes. Ainda assim, persistem desafios relacionados à formação docente, resistência institucional e escassez de recursos. A pesquisa aponta para a urgência de políticas educacionais que fortaleçam a diversidade como eixo estruturante e sugere o aprofundamento de estudos empíricos sobre práticas inclusivas em diferentes contextos regionais.

Publicado

2025-05-06

Edição

Seção

Artigos