TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NO COTIDIANO ESCOLAR: FERRAMENTAS PARA A INCLUSÃO

Autores

  • Lucimar Calaça de Menezes Lima Universidad Europea del Atlántico, Espanha Autor
  • Dilçon Souza Leão Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Paraguai Autor
  • Marcelia Cristina Fernandes MUST University, Estados Unidos Autor
  • Wanderson Carlos Guerra Santos MUST University, Estados Unidos Autor
  • Simone do Socorro Azevedo Lima Universidad Tecnológica Intercontinental, Paraguai Autor

DOI:

https://doi.org/10.46550/hy9x7m51

Resumo

O presente artigo teve como objetivo analisar a aplicação das tecnologias assistivas no cotidiano escolar e suas implicações para a inclusão de estudantes com deficiência na educação básica. A investigação partiu da constatação de que tais recursos, quando empregados de forma planejada e mediados pedagogicamente, representam instrumentos eficazes para a promoção da acessibilidade, da autonomia e da participação discente. A pesquisa foi de natureza bibliográfica, com base na leitura e análise crítica de publicações científicas disponibilizadas no Google Acadêmico, publicadas entre os anos de 2021 e 2025, considerando critérios como relevância temática, atualidade e pertinência metodológica. O estudo foi estruturado em três capítulos: o primeiro discutiu a mediação docente e os desafios formativos associados à implementação das tecnologias assistivas; o segundo abordou a atuação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) como espaço de desenvolvimento da comunicação aumentativa e da autonomia escolar; o terceiro analisou os limites e as possibilidades da efetivação das tecnologias assistivas na rede básica, com foco nas políticas públicas, na infraestrutura e na inclusão digital. Os resultados indicaram que a efetividade desses dispositivos está condicionada à formação continuada dos docentes, ao planejamento pedagógico contextualizado e à existência de suporte institucional adequado. Concluiu-se que, embora existam avanços normativos e experiências positivas, ainda persistem obstáculos estruturais, financeiros e formativos que limitam a consolidação de práticas escolares plenamente inclusivas. Por fim, recomendou-se a ampliação das políticas intersetoriais e o investimento contínuo em estratégias que considerem as especificidades de cada estudante.

Publicado

2025-07-08

Edição

Seção

Artigos