DESENHO UNIVERSAL PARA A APRENDIZAGEM: MENOS BARREIRAS, MAIS PONTES
DOI:
https://doi.org/10.46550/aqt9eq23Resumo
O artigo teve como objetivo analisar as contribuições do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) na efetivação da inclusão escolar, destacando suas articulações com o planejamento pedagógico e os limites da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O tema abordou a necessidade de práticas pedagógicas que considerassem a diversidade como princípio estruturador do ensino, superando modelos homogêneos e excludentes. A metodologia consistiu em pesquisa bibliográfica, realizada no Google Acadêmico, a partir da seleção de produções publicadas entre 2020 e 2025 que discutiram o DUA em relação à educação acessível e à BNCC, analisadas de forma crítica quanto às convergências, divergências e lacunas identificadas. Os resultados evidenciaram que o DUA constituiu um recurso teórico-metodológico capaz de ampliar o acesso, a participação e a permanência dos estudantes, ao antecipar barreiras e propor currículos flexíveis, embora sua efetividade dependesse de formação docente adequada, infraestrutura escolar e reconhecimento institucional. Constatou-se, ainda, que a BNCC apresentou limitações quanto à operacionalização da diversidade, mas pôde ser complementada pelo DUA, desde que interpretada de forma inclusiva pelos professores. Concluiu-se que o DUA representou uma abordagem essencial para a construção de práticas pedagógicas equitativas, mas que sua integração às políticas educacionais exigiu compromisso ético, político e institucional.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Cintia de Oliveira Barros, Josiane Rodrigues de Barros Fortaleza, Elizabete Patrícia Borges Nesi, Katirene Colonetti, Karlyania Machado Marques Lopes (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.