DESENHO UNIVERSAL PARA A APRENDIZAGEM: MENOS BARREIRAS, MAIS PONTES

Autores

  • Cintia de Oliveira Barros MUST University, Estados Unidos Autor
  • Josiane Rodrigues de Barros Fortaleza MUST University, Estados Unidos Autor
  • Elizabete Patrícia Borges Nesi Universidad Nacional de Rosário, Argentina Autor
  • Katirene Colonetti MUST University, Estados Unidos Autor
  • Karlyania Machado Marques Lopes MUST University, Estados Unidos Autor

DOI:

https://doi.org/10.46550/aqt9eq23

Resumo

O artigo teve como objetivo analisar as contribuições do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) na efetivação da inclusão escolar, destacando suas articulações com o planejamento pedagógico e os limites da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O tema abordou a necessidade de práticas pedagógicas que considerassem a diversidade como princípio estruturador do ensino, superando modelos homogêneos e excludentes. A metodologia consistiu em pesquisa bibliográfica, realizada no Google Acadêmico, a partir da seleção de produções publicadas entre 2020 e 2025 que discutiram o DUA em relação à educação acessível e à BNCC, analisadas de forma crítica quanto às convergências, divergências e lacunas identificadas. Os resultados evidenciaram que o DUA constituiu um recurso teórico-metodológico capaz de ampliar o acesso, a participação e a permanência dos estudantes, ao antecipar barreiras e propor currículos flexíveis, embora sua efetividade dependesse de formação docente adequada, infraestrutura escolar e reconhecimento institucional. Constatou-se, ainda, que a BNCC apresentou limitações quanto à operacionalização da diversidade, mas pôde ser complementada pelo DUA, desde que interpretada de forma inclusiva pelos professores. Concluiu-se que o DUA representou uma abordagem essencial para a construção de práticas pedagógicas equitativas, mas que sua integração às políticas educacionais exigiu compromisso ético, político e institucional.

Publicado

2025-09-07

Edição

Seção

Artigos