QUANDO O ALUNO CHORA E O PROFESSOR TAMBÉM: ESCOLA COMO ESPAÇO HUMANO

Autores

  • Euclésia Sampaio de Medeiros Bezerra Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Paraguai Autor
  • Alessandra Martini da Silva Coelho MUST University, Estados Unidos Autor
  • Yanara Araújo de Castro Cabral Universidade Autônoma del Paraguay, Paraguai Autor
  • João Paulo da Silva Laurentino Universidade Autônoma del Paraguay, Paraguai Autor
  • Izolina de Souza Campos MUST University, Estados Unidos Autor

DOI:

https://doi.org/10.46550/vekwxd77

Resumo

 

Partiu-se do entendimento de que a escola foi compreendida como um ambiente de acolhimento no qual ensinar e aprender se articularam a vínculos, emoções e responsabilidades compartilhadas. Nesse quadro, reconheceu-se que a sensibilidade docente, a empatia na relação professor–aluno e a escuta ativa configuraram condições para a participação, a confiança e a atenção conjunta aos objetos de estudo, sem prejuízo do rigor acadêmico. Desse modo, teve-se como objetivo analisar de que maneira a expressão e o cuidado das emoções em sala de aula — inclusive as do professor —, combinados à empatia e à escuta ativa, favoreceram vínculos e qualificação do trabalho pedagógico. Para tanto, adotou-se pesquisa bibliográfica, distinta de revisão, entendida como o procedimento de localizar, selecionar e analisar criticamente produções já publicadas para oferecer sustentação teórica ao problema investigado, conforme Narciso e Santana (2024) e Santana, Narciso e Fernandes (2025). Os dados foram coletados por buscas estruturadas no Google Acadêmico e no Portal de Periódicos CAPES, com leitura em duas passagens, extração padronizada de informações e análise temática organizada pelos eixos escola como espaço de humanidade, empatia nas relações professor–aluno e escuta ativa como prática educativa. Com base nessa síntese analítica, concluiu-se que linguagem respeitosa, regras claras, devolutivas formativas, manejo deliberado do silêncio e acordos de convivência sustentaram um clima de segurança e cooperação, aproximaram sujeitos e promoveram aprendizagens consistentes. Portanto, reforçou-se que a autoridade pedagógica, exercida como referência ética, articulou cuidado e rigor, e indicou-se a necessidade de redes de apoio e encaminhamentos responsáveis no cotidiano escolar.

Publicado

2025-09-30

Edição

Seção

Artigos